"Imagino uma escola, lugar de sonhos e fantasias, onde o corpo, faminto de SABER encontre o SABOR da descoberta, o prazer de aprender..."

( Rubem Alves)

21 de junho de 2013. Chegou o inverno!


v


QUEM VEM LÁ, COM MUITO FRIO, VENTO E CHUVA?
QUEM SERÁ, QUE TRAZ GEADA E NEVE...
QUEM SERÁ?

Exploramos as transformações que acontecem na natureza com a chegada do INVERNO; o que acontece nesta estação,do que gostamos, do que não gostamos...
Depois, algumas ADIVINHAS pra esquentar o clima!

ADIVINHAS DO INVERNO


PROTEGEM-TE A GARGANTA
SE NO PESCOÇO O ENROLAS.
MAIS CURTOS OU MAIS COMPRIDOS,
PODEM TER LISTAS OU BOLAS.
(CACHECOL)

QUANDO COMEÇA A FAZER FRIO
TODA A GENTE VAI COMPRÁ-LOS.
PARA ESTAREM BEM QUENTINHOS,
NA CABEÇA VÃO USÁ-LOS.
(GORROS)


EU CORRO, NÃO TENHO PERNAS;
ASSOBIO, NÃO TENHO BOCA;

NUNCA NINGUÉM ME VIU,
E TENHO BASTANTE FORÇA.
(VENTO)


NO INVERNO TENHO FRIO
NAS MÃOS E NOS DEDINHOS.
ADIVINHE O QUE OS TAPA,
PARA FICAREM BEM QUENTINHOS.      
(LUVAS)

ORA ESCURAS, ORA CLARAS.
ÀS VEZES ESFARRAPADAS.
SE COMEÇAM A CHORAR,
DEIXAM AS TERRAS MOLHADAS.
(NUVENS)




LISTA COM PALAVRAS RELACIONADAS AO INVERNO



E, para estimular a criatividade, o 1º ano 02 fez seus bonecos usando gorros e luvas, vestimentas características do INVERNO.




































O 1º ano 04 confeccionou BONECOS DE NEVE.























Retomar a fábula " A CIGARRA E A FORMIGA", lembrando que existem pessoas que necessitam de agasalhos, cobertas, para não passarem frio neste inverno que vem chegando.

A tristeza do inverno
Um conto de Robson A. Santos*
Era uma vez quatro irmãos: Primavera, Verão, Outono e Inverno. Esses irmãos trabalhavam muito e nem sempre se encontravam. Quando um viajava de um lado do mundo, o outro viajava do outro lado. Contam as lendas que uma vez por ano eles se encontravam para um gostoso almoço com direito a sobremesa e muita música. Esta história aconteceu no último almoço. Onde aconteceu e quando foi ninguém sabe, só sei contar aquilo que aconteceu e que alguém me contou.
Primavera, como sempre, chegou para o almoço toda vestida de flores e muito colorida. Verão, por sua vez, chegou com óculos escuros, bermuda, camiseta regata e chinelos. Outono chegou um tanto quanto encolhido, com as maçãs do rosto coradas, como eram coradas as maçãs quando ele passeava pelo mundo. Todos se sentaram esperando Inverno. Ele nunca se atrasava. O que estaria acontecendo com o irmão?
Passou um tempo e eles, muito preocupados, resolveram sair para procurá-lo. Quando saíram no jardim, lá estava Inverno, com um casaco cinzento e chorando encolhido em um canto.
– O que aconteceu? – perguntou a Primavera.
– Quem te machucou? Vou dar um jeito nisso! – bradou Verão.
– Tenham calma, vamos ouvir o que nosso irmão tem para falar. Secando as lágrimas com a manga do casaco, contendo o choro, Inverno começou a falar:
– Estou triste! Não deveria ter vindo... não quero estragar o almoço.
– Vamos entrar e lá conversaremos melhor. – disse a Primavera.
Os irmãos abraçaram Inverno e entraram para a sala de jantar. Estavam intrigados, pois Inverno sempre chegava animado e sorridente. O que teria acontecido? Todos se sentaram ao redor da mesa farta esperando que Inverno falasse algo. O silêncio pairava no ar até que, fungando um pouco, Inverno começou a falar.
– Antes de vir para cá passei por vários lugares do mundo e ouvi muita gente reclamando na região onde eu morarei durante um tempo. Reclamavam do frio, da tristeza que eu levava nesta época e que não permitia que as pessoas vivessem sorrindo como se estivessem no calor do Verão. Ninguém gosta de mim!
– Não é isso, Inverno, as pessoas sempre reclamam. Não ligue para isso!
– E como não ligar? Todo mundo gosta do seu calor, das flores da Primavera e das frutas do Outono. Mas quando eu chego todo mundo se esconde e ninguém quer saber de mim.
– Calma, meu irmão – disse a Primavera – Cada um de nós tem sua importância e todos nos completamos. Eu chego trazendo cores e flores, o Verão com o calor e o bronzeado, o Outono com as frutas e você com a calma, o aconchego.
– Primavera tem razão, mas quando eu chego com o calor tem sempre alguém que reclama que está muito quente, passam mal e tudo o mais.
– E eu, então, tem gente que nem gosta de frutas? Passam pelas feiras e mercados e nem dão bola para as frutas madurinhas que ali estão. Nem olham para os pés de frutas nos pomares.
– Pois é, todos vocês têm alguma coisa para que as pessoas observem ou reclamem e eu? Quando eu chego não trago nada para elas! Só o frio!
Os irmãos se olharam, pois seus argumentos pareciam complicar ainda mais a situação. Não sabiam o que fazer para alegrar o irmão que se encontrava tão desolado. Olhavam um para o outro, para o teto, para o chão, de novo de um para o outro e não achavam uma resposta. Estavam ali quebrando a cabeça quando um senhor grisalho entrou na sala de jantar, perguntando se poderia começar a servir. Ao olhar para Inverno choroso e triste se aproximou dele: – Mestre Inverno, o que aconteceu? Por que o senhor está triste? Entrei aqui esperando ouvir sua gargalhada ou ver o seu sorriso. Inverno se encolheu mais, porém, olhando para o mordomo, disse: – Amigo Tempo, desculpe se o frustrei, mas estou muito triste para sorrir ou gargalhar.
– E qual o motivo de tanta tristeza?
Os irmãos olharam para o mordomo que parecia tirar Inverno daquela tristeza. A amizade deles era muito grande. Inverno, pacientemente, explicou para Tempo tudo o que o entristecia. Quando terminou, foi a vez de Tempo dar uma gargalhada. Os irmãos acharam que o mordomo estava louco, mas não falaram nada.
– Mestre Inverno, pare com isso, não dê atenção a comentários maldosos de quem não entende o ciclo das estações e da vida. Venha cá!
E dizendo isso deu um abraço apertado em Inverno. O frio do Inverno não incomodava Tempo e aos poucos, depois de mais um monte de choro, Inverno se acalmou.
– Escute, Mestre Inverno, as pessoas que reclamaram não perceberam que na sua estação o calor está muito presente, assim como as cores e os sabores, só que de forma diferente das estações de seus irmãos.
– Como assim? – perguntou Inverno. – O calor que aparece no inverno vem do coração das pessoas que se aproximam mais, se abraçam mais e com isso se aquecem.
Vem do fogo aceso que faz com que as pessoas fiquem mais perto entre si. As cores estão presentes nas roupas que as pessoas vestem, tornando-as mais elegantes. E os sabores estão presentes nas sopas, nos pratos deliciosos que as pessoas preparam. Como você pode ver, Mestre Inverno, quando você chega tudo muda realmente, mas para melhor.

SUGESTÃO

















1 comentários:

Postar um comentário

COMEÇAR DE NOVO...

contador

Voltar para o topo