"Imagino uma escola, lugar de sonhos e fantasias, onde o corpo, faminto de SABER encontre o SABOR da descoberta, o prazer de aprender..."

( Rubem Alves)

AGOSTO, MÊS DO FOLCLORE



Sacis, lobisomens, frases de caminhões, quadrinhas populares e adivinhas invadem nossa escola. A Literatura é o fio condutor deste projeto. Foram selecionadas várias obras para que os alunos possam trabalhar, entender e se divertir com as personagens e lendas do folclore brasileiro.
Folclore é o conjunto de coisas que o povo sabe,sem saber quem ensinou.
O povo brasileiro conhece o Saci, dança capoeira, canta Ciranda cirandinha, brinca de passar anel, tem medo assombração, acredita que gato preto dá azar, que Iemanjá é a rainha do mar, e que, água mole em pedra dura tanto bate até que fura...



Uma história do saci-pererê que ninguém te contou

Todo pessoal da floresta tem raiva do saci. É que ele vive aprontando com os outros.

Um dia deu um nó no rabo da onça. Outro dia passou batom vermelho na bocona do jacaré.

Na mesma semana, o danado do saci passou cola num galho de árvore e uma coruja ficou lá grudada!

Mas, um belo dia, o saci-pererê recebeu um convite para ser entrevistado no programa do Faustão sobre o folclore.

Então, ele pensou em colocar uma roupa bem bonita e também um sapato preto bem chique. Até comprou um gorro vermelho novo.

No grande dia, quando chegou a hora de colocar o sapato, não tinha jeito.

Todo mundo coloca o sapato ficando em pé na outra perna.

Mas o saci só tem uma perna!

Ele pediu ajuda para a onça. Ela deu a maior gargalhada e disse:

-- Agora você vai ver que onça é pior do que você imagina!

Então o saci foi pedir a colaboração do jacaré.

-- Quiá, quiá, quiá! Se depender de mim, você vai descalço mesmo!

E o saci tentou de novo:

-- Ô dona coruja, me ajuda a calçar este sapato, por favor!

A coruja respondeu que só ia ajudar se o Saci prometesse não aprontar mais com ninguém.

Ele prometeu e ela ajudou.

E a verdade é que, com a coruja, ele nunca mais fez travessura!

Evelyn Heine

Fizemos um painel com os desenhos da história. Ainda esta semana queremos "prender" o saci dentro de uma garrafa.










PAINEL COM ADIVINHAS


Texto: Adivinhas

Objetivos:

Usar as adivinhas para brincar;
Identificar palavras;
Relacionar oral e escrita para reconhecer palavras ou parte de palavras;
Usar estratégias de leitura para ler sem saber ler;
Usar os conhecimentos que têm sobre o sistema de escrita, letras iniciais, finais, partes de palavras, valores sonoros de letras, tamanho etc;
Identificar letras;
Refletir sobre ortografia.

Conteúdos:

Gênero de texto de origem oral;
Identificação e reconhecimento de palavras;
Relação oral/escrito;
Estratégias de Leitura;
Funcionamento do sistema de escrita alfabética;
Identificação de letras;
Ortografia.

Desenvolvimento:

Relembrar as adivinhas da cultura popular que foram previamente lançadas na turma, numa outra ocasião, para brincar de adivinhar, oralmente. Relembrar coletivamente suas respostas, que foram adivinhadas com ou sem dicas dadas pela professora. Selecionar algumas adivinhas que as crianças saibam as respostas de cor, para, assim, proceder à atividade em grupos.

Utilizar os materiais estruturados da seguinte forma: a professora tem as cartelas com as adivinhas escritas e as crianças as fichas com as respostas. Distribuir nas mesas as fichas com as respostas de todas as adivinhas que serão lidas/ditas para a turma. O número de adivinhas depende do nível da turma, o ideal é começar com um número menor, como 4 ou 5, e ir experimentando aumentar na própria dinâmica da atividade, repetida em outras ocasiões. É preciso ter um kit de fichas para cada mesa, que recebem as mesmas palavras. As possibilidades e dificuldades de cada criança devem ser consideradas ao agrupá-los nas mesas, para possibilitar boas trocas, interações produtivas e um equilíbrio entre as mesas.

Cada mesa deve tentar achar a resposta da adivinha lida/dita pelo professor. As mesas que acharem primeiro podem sinalizar que já encontraram, mas não ainda mostrar a ficha para as outras mesas. Quando todos encontrarem as respostas, mostram suas fichas. A professora pode provocar a discussão, perguntando como encontraram a resposta, que estratégias usaram, que indícios consideraram. Essa argumentação é um trabalho metacognitivo interessante, que favorece explicitarem procedimentos e, para os que não encontraram a resposta, constitui-se em uma forma de irem se apropriando, gradativamente, de um repertório de indícios que podem passar a considerar.

Essa é uma atividade para uma turma na qual os alunos ainda não sabem ler convencionalmente e precisam usar todo o conhecimento que têm sobre letras, seus valores sonoros, letra inicial, final, partes de palavras que já reconhecem e que podem usar como modelo, enfim, todo o conhecimento que já dispõem. Para tal desafio é imprescindível que as crianças já conheçam as respostas oralmente, para que saibam o que estão procurando (que palavra procuram entre aquelas fornecidas). Trata-se de ajustar o oral, o que sabem oralmente da palavra, ao que vêm escrito, para tentar reconhecer a palavra, ainda que não a decodifiquem termo a termo. Para ser desafiante, de qualquer modo, não podem ser respostas que já memorizaram visualmente, globalmente, não completamente, em atividades prévias. Não se trata de avaliar o que memorizaram e que podem reproduzir.

QUADRINHAS POPULARES
Quem é que quando pequeno não recitou alguns versinhos ensinados pela vovó? Com quadrinhas variadas, fizemos rima de palavras, leitura e ilustração das mesmas.

Aúúúúúúúúúúú
TUDO VAI MUITO BEM, ATÉ QUE ELE COMPLETE 13 ANOS. SE ELE JÁ TEM SETE IRMÃS, A TRANSFORMAÇÃO OCORRE E ELE SE TRANSFORMA NO LOBISOMEM.
OS PÊLOS E AS ORELHAS CRESCEM, OS OLHOS FICAM VERMELHOS E ELE COMEÇA A UIVAR. É ASSIM TODA TERÇA OU SEXTA-FEIRA. ELE VAGA PELO MUNDO ESPANTANDO CACHORROS, APAGANDO LUZES E FAZENDO BARULHOS ASSUSTADORES.

1 comentários:

Adorei a história, posso usar com a minha turminha?
Quem é o autor?
bjo

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